sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Energia Eólica


A energia eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a eolo, deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.


Conversão em energia mecânica


A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água. Os moinhos foram usados para fabricação de farinhas e ainda para drenagem de canais, sobretudo nos Países Baixos.


Conversão em energia elétrica


Na atualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes turbinas colocadas em lugares de muito vento. Essas turbinas tem a forma de um catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia elétrica. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão quando se trate de requisitos limitados de energia elétrica.




Mas como funciona um aerogerador?!
Em termos físicos, um aerogerador é uma máquina capaz de transformar a energia cinética, o movimento, em energia elétrica. As pás da hélice movem-se quando atingidas pelo vento. Para isso, são dispostas em ângulo, como em um ventilador. A primeira grande diferença é que esse ângulo é variável, para ajustar o equipamento de acordo com as condições do vento em determinado instante. A própria hélice pode mudar de posição para se obter sempre a melhor eficiência possível.
O tamanho das pás varia de acordo com a potência do aerogerador. Uma turbina de 600 kW de potência, como as instaladas no Mucuripe, tem hélices com 20 metros de comprimento. Somadas ao cubo central, o diâmetro é de 42 metros. Mas isso pode ser considerado pouco frente aos novos modelos que já estão sendo produzidos. Alguns, com grande capacidade de geração de energia, têm pás com até o dobro desse tamanho.
Junto às turbinas são montados equipamentos que captam toda a energia elétrica gerada no parque eólico para repassá-la para a rede convencional. Nesse estágio, são feitas diversas modulações de força, de forma a deixar a corrente e a voltagem adequadas aos padrões da região. Em Fortaleza, por exemplo, a energia já entra na rede pública com uma voltagem de 220 V, que é a oferecida para residências, indústrias, etc.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

ENERGIA NUCLEAR

O que é Energia Nuclear

Energia nuclear, energia liberada durante a fissão ou fusão dos núcleos atômicos. As quantidades de energia que podem ser obtidas mediante processos nucleares superam em muitas as que se pode obter mediante processos químicos, que só utilizam as regiões externas do átomo.
Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de através de reações nucleares, emitirem energia durante o processo. Baseia-se no princípio que nas reações nucleares ocorre uma transformação de massa em energia. A reação nuclear é a modificação da composição do núcleo atômico de um elemento podendo transformar-se em outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos; em outros se deve provocar a reação mediante técnicas de bombardeamento de nêutrons ou outras.
Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atômico se subdivide em duas ou mais fusão nuclear, na qual ao menos dois núcleos atômicos se unem para produzir um novo núcleo.
A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos, e não sendo responsável pelo aumento do efeito estufa.
Como funciona uma usina nuclear

O funcionamento de uma usina nuclear é bastante parecido ao de uma usina térmica. A diferença é que ao invés de nós termos calor gerado pela queima de um combustível fóssil, como o carvão, o óleo ou gás, nas usinas nucleares o calor é gerado pelas transformações que se passam nos átomos de urânio nas cápsulas de combustível. O calor gerado no núcleo do reator aquece a água do circuito primário. Esta água circula pelos tubos de um equipamento chamado Gerador de Vapor. A água de um outro circuito em contato com os tubos do Gerador de Vapor se vaporiza a alta pressão, fazendo gerar um conjunto de turbinas que tem junto a seu gerador elétrico. O movimento do gerador elétrico produz a energia, entregue ao sistema para distribuição.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Resumo das Principais Fontes de Energia

Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.





Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo.
A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e
aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de
petróleo (diesel e gasolina
) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o
nível de poluentes é bem menor.






Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição
nem impactos
ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.









Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco,
restos de alimentos, resíduos agrícolas). O
gás metano produzido é
usado para gerar energia.





Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em
áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. É uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.














Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita
energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As
usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares,
embora raros, representam um grande perigo.




Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas
podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda
é pouco utilizada.









Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e,
por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro,
esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.



terça-feira, 14 de outubro de 2008

Energia do Futuro

A energia como conhecemos está com os dias contados. Enquanto o Brasil continua construindo hidrelétricas imensas, o mundo há muito começa a pensar no futuro com o uso extensivo de geração de energia em pequenas quantidades e o uso de redes elétricas inteligentes. Trata-se de uma verdadeira revolução na forma como produzimos e usamos a energia. Nesse novo paradigma, haverá espaço cada vez maior para a geração distribuída em pequena escala, voltada ao consumo local e ao fornecimento do excedente à rede de distribuição. Ao mesmo tempo, a automação dos sistemas elétricos dos usuários possibilitará o gerenciamento do consumo, evitando desperdícios e otimizando o sistema de suprimento.
No final de setembro, o fórum GridWeek reuniu, em Washington, mais de 700 especialistas sobre o assunto no mundo todo. No evento, promovido com o apoio do Departamento de Energia dos Estados Unidos, ficou claro que esse tipo de situação já começa a se tornar realidade nos Estados Unidos e Europa, e deve modificar completamente o modelo com o qual estamos habituados. As grandes usinas interligadas com os mercados consumidores por meio de longas linhas de transmissão devem dar lugar, aos poucos, a instalações de geração de energia de pequeno porte. Valem placas para captação de energia solar, microturbinas eólicas e até mesmo unidades de geração de energia a partir de gás natural. Acompanhados por baterias de alta capacidade, esses sistemas produzirão eletricidade para o consumo local e poderão fornecer os excedentes para a rede.
As diferenças com o modelo atual não param por aí. Ferramentas de automação dos sistemas dos usuários – sejam eles consumidores residenciais ou indústrias – permitirão um controle muito mais eficiente do consumo de energia. Com medidores eletrônicos, as distribuidoras poderão estimular economias nos horários de pico, distribuindo melhor o consumo ao longo do dia. O consumidor que se dispuser, por exemplo, a usar menos energia no início da noite poderia ter um desconto na conta. Por outro lado, quem fizesse questão de gastar à vontade naquele horário pagaria mais. O mesmo poderá ser aplicado em casos de dias muito quentes, por exemplo, em que os sistemas de ar-condicionado são mais exigidos.
Medidas claras que objetivem o estímulo à otimização no uso dos recursos energéticos devem fazer parte da política energética, da regulação e do papel do distribuidor de energia. O conceito de remuneração das distribuidoras, hoje relacionado ao volume de energia vendido e aos investimentos realizados, já está mudando em vários países do mundo, para que as empresas passem a centrar mais esforços no aproveitamento das possibilidades de economia de energia e de aumento na eficiência no consumo. Agentes do setor elétrico também terão papel importante de auxiliar os consumidores no processo de autoprodução e gerenciamento dos próprios sistemas.



Por:Cyro Vicente Boccuzzi é diretor executivo da consultoria Andrade & Canellas e presidente da ECOEE, Expertise, Consultoria e Ordenamento em Energia Eficiente.

Fonte:http://www.canalenergia.com.br/zpublisher/secoes/home.asp

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Dicas para economizar energia elétrica em casa

Existem muitas maneiras de economizar energia elétrica no dia-a-dia. Além de diminuir o valor das contas para o consumidor, a economia ameniza a sobrecarga no sistema elétrico e evita problemas no fornecimento. De uma forma geral, o ideal é procurar utilizar menos os aparelhos elétricos no horário de pico, das 18h às 21h, pois nesse período há uma concentração maior do uso de energia elétrica. Outro conselho útil é desligar a chave geral da casa quando for viajar. Veja a seguir algumas dicas para economizar energia elétrica em sua casa.

Lâmpadas


Dê preferência às lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares para ambientes que fiquem com as luzes acesas por mais de 4 horas por dia. Além de consumir menos energia, este tipo de lâmpada dura cerca de 10 vezes mais.
Evite acender lâmpadas durante o dia. Use a luz solar (abra as janelas e cortinas).
Uma única lâmpada de 100 watts ligada à toa seis horas
por dia consome 18 quilowatts-hora em um mês, o que representa um gasto (desperdício) de R$ 4,00 na conta de luz.
O teto e as paredes internas devem ser pintados com cores claras, que refletem melhor a luz.
Apague sempre as luzes em ambientes que estiverem desocupados.
Use iluminação dirigida para leitura e trabalhos manuais, para ter mais conforto e economia.


Ferro elétrico

Evite ligar o ferro elétrico quando outros aparelhos estiverem sendo usados. Ele sobrecarrega a rede elétrica.
Em caso de ferros automáticos, regule a temperatura.

Procure passar todas as roupas de uma só vez. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor e aproveite o calor do ferro depois de desligá-lo para passar algumas roupas leves.

Máquina de lavar roupa

Procure lavar de uma só vez a quantidade máxima de roupa sugerida pelo fabricante da máquina. Assim se economiza água e energia elétrica.
Use a dose certa de sabão especificada no manual para evitar novas operações de enxágue.

Mantenha o filtro sempre limpo.

Chuveiro elétrico

Evite utilizá-lo no horário de pico (das 18h às 21h), pois o chuveiro é um dos aparelhos que mais consomem energia elétrica.
Quando não estiver fazendo frio, deixe a chave na posição me
nos quente.
Feche o chuveiro quando for se ensaboar.

A redução em cinco minutos do tempo de banho de cada um dos moradores de uma casa com quatro pessoas é suficiente para economizar 42 quilowatts-hora na conta de luz (cerca de R$ 10,00) e 5.760 litros de água (cerca de R$ 16,00 na conta de água).


Por: Matéria publicada no Informativo n° 33 - setembro / outubro de 2000

Texto de Jaqueline B. Ramos*
Fontes: Projeto Energia Alternativa - UFG, Labsolar - UFSC, World Watch Institute e Eletrobrás

Fonte: http://www.institutoaqualung.com.br/info_ener41.html

Usina Hidrelétrica


A água represada possui energia potencial gravitacional que se converte em energia cinética. Essa energia cinética é transferida às turbinas, que movimentam o gerador; e o gerador, por sua vez, converte essa energia cinética em energia elétrica a qual será enviada através de condutores ao seu destino. Itaipu atualmente é a maior produtora de energia elétrica.
Após sua "produção", a energia elétrica passa por transformadores que preparam-na para ser transmitida. Durante a transmissão, parte dessa energia é "perdida" sob a forma de calor que aquece a linha de transmissão. Para chegar ao usuário final, a energia elétrica passa novamente por transformadores que a preparam para ser usada.

Finalmente ao chegar ao usuário ele pode transformá-la em outras formas de energia, como por exemplo energia sonora, ao ligar um aparelho de som, ou transformá-la em energia luminosa, quando acendemos uma lâmpada, ou mesmo deixamos alguns aparelhos no modo standby.

Por: Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada.
Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/701/1/USINA-HIDRELETRICA/Paacutegina1.html